segunda-feira, 13 de abril de 2020

Meu primeiro drama tailandês LGBT: Until We Meet Again



Until We Meet Again é uma serie LGBT, disponível no youtube, baseada no romance do mesmo gênero da Lazy Sheep, chamado “The Red Valvet”, que conta a história de amor entre Dean – o popular presidente do clube de natação universitário – e, Pharm – o calouro estudante de economia. Ligados não só por um amor avassalador, os jovens trazem também aos dias atuais a trágica história de amor de seus ancestrais: Korn e Intouch, que há trinta anos tiraram suas vidas movidos pelas pressões social e familiar de serem gays.

A série estreou no final de 2019 pelo canal Sabi Wabi e promete conquistar muitos corações dorameiros. Com um elenco de tirar o fôlego e couples que prometem esbanjar química e fofura, a adaptação aborda acima de tudo amor homossexual e proibido, reencarnação, preconceito social/ falta de aceitação e suicídio/ o impacto dele para as famílias.

Nota: 4/5

(acione a legenda em português no vídeo)

Na história existem vários personagens que adoraria falar a respeito, mas a resenha ficaria gigantes, por isso vamos aos principais e aos de apoio com maior relevância.

Korn - filho mais velho de família mafiosa, o garoto é um tímido estudante que adora livros e é contra a forma como o pai lida com os negócios da família. O jovem conhece Intouch e aos poucos acaba se apaixonando pelo colega de faculdade, que se torna sua fortaleza em meio a recriminação pesada que sofre do pai. Ele ama muito Intouch, mas acaba cedendo a pressão do pai e durante uma discussão, acaba tirando a própria vida. É a voz na cabeça do Dean.
Intouch - filho mais novo de uma família humilde de Bangkok, o garoto é um extrovertido e determinado estudante e apaixonado por Korn, ele luta de todas as formas para chamar a atenção do outro. É fofo ver nitidamente como Intouch consegue trazer mais alegria a vida de Korn, porém, mesmo lutando com unhas e dentes pelo romance a trágica  morte do seu amado, deixa Intouch tão perturbado que logo após a Korn tirar sua vida, Intouch faz o mesmo.

(Intouch é quem tá sorrindo e Korn é o sério)

Manaow  – é caloura do curso de Artes, viciada em maquiagem, doidinha de pedra. Ela se torna amiga do Pharm no primeiro dia de aula e é fã n° 1do casal Pharm e Dean. A menina adora torcer pela equipe de natação, não porque gosta do esporte, mas para ver os meninos sem camisa.
(Pharm, Team e Manaow)

Team – é calouro da universidade (não lembro o curso), embaixador das batatas Lays, nadador em treinamento e “contrabandista” das comidas do Pharm para o vestiário masculino. Team, assim como Manaow, se torna amigo de Pharm no primeiro dia de aula e adora pedir comida para o amigo. O calouro até tenta passar despercebido nas aulas de natação, mas é fisgado por Win, vice-presidente do clube de natação, que entre implicâncias vivem uma amizade colorida.

(Win e Team)

Win – veterano no curso de administração (eu acho), tatuado, cheio de atitude e de sorriso lindo, ele é amigo do Dean e vice–presidente da equipe de natação. Apoia o amigo e adora implicar com Team, com quem tem uma amizade colorida.


Pontos Positivos:
- A série é banhada de flashbacks dos casais Korn e Intouch & Pharm e Dean, e sinceramente eu não sabia qual parte era mais legal e emocionante de assistir.
- A série é banhada de flashbacks bem organizados dos casais atuais e dos ancestrais, que ora nos deixam com um sorriso bobo no rosto, ora com lágrimas nos olhos. Admito que até os últimos dois episódios eu não chorei, mas quando as histórias e os personagens principais se fundem em um só e o passado é revelado, fica difícil não se emocionar.
- A atuação dos garotos foi excepcional em vários momentos, a inversão dos papéis acontece com uma emoção e sensibilidade perceptível e a forma como eles abordaram a temática foi de tirar o fôlego.
- A trilha sonora é bem fofa (e tem na versão em inglês), já a versão em tailandês é o próprio elenco que fica responsável pela música tema da série. Cada casal fica com um verso e só suspiros.


 Pontos Negativos:
- Em meio a enredo central da série, a história dos personagens de apoio poderia ter mais bem trabalhado e não apenas jogar um final ' feliz' que durante toda a série não foi desenvolvido.
- Talvez depois haja uma série apenas do Team e do Win já que existe um romance deles já escrito, mas se não tivermos, devo já mostrar a minha indignação pelo casal injustiçado. Com toda as implicâncias, eles faziam um ótimo casal que merece uma história mais detalhada.
- E, o ponto mais negativo de todos: a série acaba!


Até a próxima!
Maria Clara Vieira.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Meu primeiro drama tailandês: Kleun Cheewit




Ondas da vida (2017 - drama tailandês - 4 🌟 - 15 ep. - 1 h e 30 min cada ep. - Youtube ou site Cadê Meu Dorama • conta a história de Jee (Yaya Urassaya), uma atriz e modelo muito famosa, que apesar do sucesso profissional, ela sofreu o "pão que o diabo amassou" na infância, pois sua mãe sempre foi muito ausente. Já adulta, Jee ganha um grande inimigo: seu padrasto, que quer de qualquer formar transformar a jovem em sua amante (bizarro). E, para alcançar seu objetivo, um dia o 'tosco do homem' a droga para que possa violá-la (ele deixa isso claro, o que torna tudo ainda mais chocante). Por sua vez, Jee sendo uma garota forte e calejada das rebarbas da vida, ela consegue escapar da investida do padrasto, mas acidentalmente atropela Tiw, noiva de Sathit.

 

Sathit (Mark Prin) é um advogado com um futuro brilhante e super caridoso. Porém torna-se vingantivo e momentaneamente fora de si após perder sua noiva amada em um atropelamento. O advogado acredita que Jee "assassinou" Tiw (o que é verdade, mas foi um acidente). Sathit jura que conseguirá provar que foi a modelo quem atropelou sua noiva e assim fazer justiça. Com o decorrer do drama, a vida de Sathit e Jee vão se entrelaçando mais do que esperado e com isso novos sentimentos vão aparecendo.

Jee apesar de ser uma rocha por fora, é uma bebê vulnerável por dentro (acredite, por vários momentos eu me emocionei com a história de superação dela); já Sathit é uma pessoa boa, sincera; ele não esconde sua opinião e mesmo odiando a Jee, que considera o karma da sua vida, eles sempre estão se reencontrando e mesmo que durante quatorze episódios eles briguem bastante e não queiram admitir, os dois também se preocupam ao ponto de ajudar um ao outro.


O relacionamento desses personagens é quase impossível, mas vemos ao longo dos episódios o cenário mudar lentamente e o sentimento de bondade e altruísmo da Jee se sobressair a máscara de promiscua que a atriz tenta manter, principalmente, quando está ao lado do advogado. Assim, também como vemos o Sathit mais interessado em conhecer a verdadeira Jee ao invés de apenas julgá-la como as outras pessoas sempre fizeram.

Infelizmente como alegria de pobre dura pouco e um bom enredo de lakorn não é criado apenas com os mocinhos, vem comigo descobrir quem são os personagens secundários – alguéns embustes e outros uns anjinhos na vida do nosso casalzão. Presta atenção nessa divisão!

Anjinhos na vida de Jee & Sathit:

(Jate & Dao)

Dao – melhor amiga de Jee, a garota sempre está ao lado da modelo a apoiando em vários momentos. Professora de uma escola infantil, Dao é a primeira a conhecer Jade, por quem se apaixona e é por esse sentimento que a garota acaba se envolvendo em um triângulo amoroso “platônico” com a melhor amiga.

Jate – rapaz que após trombar com Jee e ajudá-la algumas vezes, torna-se amigo da modelo e acaba tendo uma paixão platônica por ela, porém, percebe com o tempo que a única coisa que eles poderão ter é uma boa amizade.

Chayian – produtor de filmes e amigo de trabalho da Jee. Apesar das línguas afiadas e acusações traição por parte da esposa, Piak, ele e Jee nunca tiveram nada além de amizade. O rapaz sempre que pode ajudou, apoiou a modelo. E, até a defendeu de Sathit.

Embustes na vida da Jee & Sathit:

(Piak &Chayian)

Piak – uma mulher rica, mimada e ciumenta ao extremo – um nojo de pessoa, que apaixonada por Chayian, casa-se com ele e alavanca a carreira de produtor de filmes do marido.
Porém, com a aproximação profissional de Chayian e Jee, que trabalham juntos, a mimada Piak transformasse em uma grande e insuportável megera. Acusa Jee de ser amante do seu marido e atormenta a modelo durante todos os episódios enquanto maltrata e humilha de todas as formas o marido.  Sério, eu não sei de quem eu tive mais raiva, se da Piak por ser tão mimada e escrota com o marido e com a Jee; ou do Chayian por ser tão banana, sempre voltar para Piak e nunca realmente sentar com a esposa e colocar os pingos nos ‘is’. Desculpa pelas próximas palavras, mas, sinceramente, eles formaram o casal mais desnecessário de todos os lakorns que já assisti!

Sitata – empresário ricaço, padrasto de Jee, quer fazer a enteada de amante e não esconde esse interesse nem da própria esposa e muito menos de Jee, que sempre que pode foge dele, porém, quando Jee atropela Tiew, ele usa da sua influência para esconder a verdade e assim, pensa ter conseguido (finalmente) ter a modelo nas mãos. Um personagem que pouco aparece, mas quando aparece só vem para fazer maldades.

Jariya – para a sociedade rica da Tailândia, ela é uma socialite prestativa e humana, mas a verdade por trás de Jariaya é bem mais podre, do que muitos imaginam. Gananciosa, promiscua e fútil, a mãe de Jee nunca esteve muito presente na vida da filha, amante de vários homens na juventude, casou-se com Sitata por dinheiro e não esconde o seu interesse. Após casar-se com o empresário, Jariya percebe o interesse do marido pela sua filha e levada a proteger tanto Jee quanto sua posição de esposa de Sitata, ela se afasta da modelo. Porém, nos últimos episódios torna-se uma pessoa importante para o final da trama.



Impressão Final:

Tenho em mente que quando sento para assistir algum drama asiático ou lakorn – drama mais pesado –, eu quero me desconectar da realidade, quero me divertir, porque já basta passar raiva ou ficar revoltada com alguns personagens por si só. Logo, darei dois pontos de vista importantes sobre Kleun Cheewit – o que eu achei assim que finalizei e o que debati posteriormente com outros fãs da produção tailandesa (por que eu sou dessas!)

Apesar do conturbado relacionamento de Jee e Sathit, eu gostei da história, no meu ponto de vista, os personagens quiseram contar uma história de amor imperfeito, com vários altos e baixos. Um amor que foi sendo descoberto após ambos perceberem que eles mais se ajudavam do que iam um contra o outro; Eles queriam se matar no início, mas não se mataram! Pelo contrário, sempre estiveram ali para ajudar o outro e se um deles virasse as costas para o problema, logo, batia a dor na consciência e lá estava eles ajudando um ao outro. Os personagens tiveram suas atitudes duvidosas sim, mas quem não erra, depois se arrepende e pede desculpas?

Estamos acostumados a ver produções ilusórias de um amor perfeito, que basta se apaixonar para tudo ficar as mil maravilhas, que ninguém se lasca em algum momento ou que os mocinhos não passam raiva um com o outro e xingam de "karma" ou "peste da vida" pelas costas, mas na frente é "meu amor, querido e vida". Sei, finjo que acredito!

Todavia, em conversa com outros fãs de lakorns, eles me abriram os olhos sobre temáticas pesadas que são retratadas na produção: relacionamento abusivo, machismo e extrema rivalidade feminina. Dizer que não percebi esses pontos, seria mentira, porque eu percebi! Contudo, admito que eu preferi focar minha atenção no desenrolar do casal principal do que debater afinco tais temáticas.
Logo, minha avaliação apesar disso é positiva, por que os atores arrasaram e as reviravoltas foram perfeitas.







segunda-feira, 9 de abril de 2018

Meu primeiro drama coreano: Oh My Ghost



Sinopse: Possuída pelo espirito de uma virgem sedutora, a tímida assistente de um chef de cozinha passa a ser notada por ele.

Exibição na TV: julho a agosto de 2015.

Gênero: Drama Coreano.

Nacionalidade: Coreano.

Onde assistir: Netflix.

A história deste “dorama” começa de forma bem inusitada: homens sendo levados à emergência de um hospital com os mesmos sintomas. Os médicos suspeitando de ebola, ataques cardíacos, quando na verdade a culpa é unicamente de um fantasma virgem, que possui mulheres bonitas para tentar ir para cama com os homens.

Soon–ae (Kim Seul Gi) é uma jovem virgem, que após sua morte seu espírito fica a perambular pela Terra sem qualquer lembrança de como morreu. Certa de que não foi para o céu devido ao seu ressentimento em nunca ter transado, a garota transforma sua existência fantasmagórica em uma engraçada caça ao homem que irá lhe libertar desse sentimento e deixá-la ir ficar em paz.
Contudo, sua caçada acaba sendo atrapalhada por uma xamã, que Soon–ae tenta fugir e para não ser pega ela acaba possuindo o corpo de uma simples assistente de um chef de cozinha famoso.

Bong-Su (à esquerda) e Soon-ae (à direita).

Na Bong-Sun (Park Bo-young) é uma tímida garota, que após começar a trabalhar como assistente de Sun-Woo Kang, um famoso chef de cozinha, ela se apaixona por ele. O único problema é que a garota além de mal consegue encará-lo nos olhos, ela quase não tem voz - nos primeiros episódios -.  e vive pedindo desculpas por tudo. O comportamento de Bong, por sua vez, no inicio causa um certo desconforto e irritação em Sun-Woo Kang, o que ocasiona em uma repreensão pesada aos serviços que sua assistente faz e na demisão da própria.

Após se demitir, a assistente sai vagando pela cidade, quando acaba sendo possuída por Soon–ae. Com o espírito de uma virgem no corpo, Bong retorna ao trabalho e tanto os colegas quanto o chef percebem de imediato a mudança de personalidade repentina.

É nesse instante que a comédia começa, literalmente, logo que Soon-ae coloca na cabeça que tem que seduzir Sun–Woo Kang (Jo Jung Suk). Mas Bong-Sun tenta resistir a possessão, quando percebe o que aconteceu. Contudo, esperta toda,a fantasminha propõe a outra garota que a deixe usar o seu corpo em troca o chef será dela, quando os problemas de Soon forem resolvidos.

Park Bo-Young (à esquerda) e Jo Jung Suk (à direita).

Durante o drama os três personagens principais se envolvem em um triângulo amoroso inesperado, acidental e muito engraçado. E química entre os atores me fez entrar em um dilema com os personagens! De repente, eu me vi torcendo para que a Soon–ae não fosse para o céu e continuasse possuindo o corpo da Bong–Sun, para que de certa forma, as duas tivessem um final feliz com o “chef”. Mas nem sempre as coisas são como queremos!

Oh My Ghost foi o primeiro drama coreano que eu assisti no Netflix e ele conquistou minha atenção de imediato por ter uma pegada engraçada e romântica, mas ao mesmo tempo cheio de mistérios bem amarrados entre si. Os acontecimentos que geraram a morte de Soon-ae estão bem mais presentes na vida dos outros personagens do que nós esperamos quando começamos a assistir ao dorama e as mudanças que vamos vendo nos personagens ao longo da narrativa é sensacional.

Pode preparar o lencinho, porque o final é emocionante!!!

Choque de Culturas:

Assistir “Oh my ghost” foi ter um choque de culturas entre os estilos de séries que costumo assistir:

❤ Por só ter como opção de áudio a língua original deles, os primeiros episódios foram bem complicados de eu me acostumar a escutar os atores falando coreano, ler a todas as legendas em português, pois nas minhas séries americanas apesar de eu deixar as legendas, eu pouco as leio.
❤ O gênero e a duração da “série” me deixaram apreensiva quando comecei, mas no decorrer da história, meu Deus, eu nunca tinha assistido uma “série” de comédia-romântica tão natural, fofa de 16 episódios com duração de uma hora, que terminasse com um final feliz na primeira temporada e não brincasse com o psicológico dos fãs. Infelizmente, as séries americanas tem esse defeito, eles criam empecilhos para o casal não fiquem juntos e, assim, prendem os fãs as intermináveis temporadas.
❤ O comportamento/relacionamento dos personagens foi algo que me deixou com um ranço no inicio, mas depois com muito custo, eu tentei entender que o lance era cultural, mas ainda assim, não me conformo com alguns momentos de frieza e etiqueta exagerada – a meu ver.
Não teve beijão, apenas beijos fofos e memoráveis!


❤ Os efeitos especiais me surpreenderam nos momentos de maiores tensões. O drama gira em torno de uma história com fantasmas e lá existem os fantasmas bons e os espíritos malignos, e por várias vezes quando um espirito ruim se formava na tela do celular eu tremia de medo devido à perfeição dos efeitos nessas situações. Porém, existiram tão outros momentos, que foram usados os efeitos e eu fiquei “mas por que eles usaram efeitos aqui?”. Por exemplo, a menina corria para os braços do rapaz, eles ia lá e repetiam a cena duas a três vezes para enfatizar. Era engraçado, mas a meu ver, um tanto desnecessário.
 Os flasbacks nos deixam a par dos acontecimentos que levaram a morte de Soon-ae e de como eram alguns personagens no passado, além de trazem certa carga emocional para o dorama.


Espero que tenham gostado!!! 
Nas próximas semanas trarei mais novidades.
Beijinhos,
Maria Clara Vieira.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Entrevista com Autores: Bianca Baldassin da série Collide "As We Collide" #1



Sinopse: 

Lionel James é um destruidor nato de corações. Arrogante e com um andar que inspira confiança, ele é capitão do time junior de lacrosse da escola e tem certeza de que seu futuro nos esportes está garantido. Kendra Berkeley é nerd e adepta ao romance clichê, moletom canguru e rabo de cavalo. Ela vive sob a sombra do irmão atleta nos corredores da escola, embora em casa seja a favorita e carregue nos ombros a missão de superar as expectativas de seu pai e de impressioná-lo com notas excelentes. Para Kendra, Lionel é um desejo impossível de se realizar. E ela sequer imagina que seu mundo está prestes a colidir com o dele de forma catastrófica.

Ranking na plataforma Wattpad: #13 [Ficção Adolescente]

Nota (0-5): 5

Graças a pessoas próximas a autora, "As We Collide", o primeiro livro da série Collide foi lançado em meados de 2015 com exatos 100 capítulos. Contudo, após três anos de sucesso na plataforma, o livro foi relançado em 2018 com uma nova e melhorada versão que está cativando os leitores veteranos e enlouquecendo os novatos. Ou a todos nós, sem exceções!
💫
As We Collide pode parecer apenas mais um livro sobre a nerd que se apaixona pelo atleta popular do colégio. Porém, esta história aborda um grupo de pessoas na fase mais dramática da vida de qualquer ser humano: a adolescência. A narrativa em primeira pessoa mostra os conflitos e os dramas vividos por adolescentes que estão com os hormônios enlouquecidos enquanto fazem uma autodescoberta inconsciente, amadurecem e aprendem com os próprios erros.

"As We Collide" é sobre crescer, aceitar as mudanças e lidar com as dificuldades e diferenças. É sobre se apaixonar, partir o coração, se decepcionar e guardar mágoas. É sobre enfrentar os medos, superar, levantar a cabeça, ser forte e corajoso. É sobre mãe, pai, irmãos, avós, tios; família.
Este livro é sobre a vida real.


1. Acho que tudo na vida começa com uma simples ideia. De onde veio à concepção para o primeiro livro da série Collide?

Collide surgiu de uma brincadeira durante a madrugada. Minha amiga estava escrevendo um livro sobre uma menina de dezesseis anos que era mãe de uma menininha de um ano. Daí eu disse pra ela que iria escrever um livro mostrando a gravidez. A minha intenção não era postar a história. Inclusive, eu só compartilhava com ela pelo Whatsapp. Por fim, a história acabou tomando outro rumo, quando eu passei a colocar a minha adolescência no desenvolvimento do enredo e dos personagens. Todos os personagens são baseados em pessoas que conviveram comigo entre os dezesseis e vinte anos. A protagonista é baseada em mim e o protagonista no meu primeiro namorado. Muitos fatos escritos realmente aconteceram, mas maioria é ficção.

2. Muitos autores dizem que quando começam a escrever, eles já têm em mente o que possivelmente acontecerá no inicio, meio e fim da história. Mas você, como encara o processo de criação de “As We Collide”?

É assustador. Não de um modo ruim. Eu tenho um roteiro mental sobre o que quero para a história; início, meio e fim. O “problema” é que os personagens ganham vida e seguem o seu próprio rumo. A sensação que eu tenho é de que sou tão leitora quanto quem lê. É como se eu estivesse sentada assistindo tudo acontecer. Muuuuitas coisas planejadas aconteceram completamente diferente, mudando o rumo das situações seguintes. É estranho e legal ao mesmo tempo. Eu espero não ser a única a passar por isso.

3. De alguns anos para cá, eu reparei que muitas séries literárias tem ido por um caminho de estilo narrativo em que o enredo de cada livro é sobre um determinado personagem apresentado na história. O que podemos esperar da série Collide em relação ao “estilo narrativo”?

Ambos os personagens narram os quatro livros. Porém, o primeiro livro da série é mais voltado para a Kendra. O segundo livro é mais voltado para o Lionel. Os dois últimos livros estão equilibrados entre eles.

4. Na história existem vários personagens desde jovens até mais maduros. Qual foi a sua estratégia para a composição deles?

A vida real. Todos os personagens têm sua personalidade baseada nas pessoas que eu convivi durante quatro anos. É um desafio pra mim, mas ao mesmo tempo é incrível quando eu paro pra me atentar a pequenos detalhes e penso “Caramba! Fulano era exatamente assim”.

5. Bianca, vamos brincar um pouquinho! O jogo é o “merchan-materno-ao-contrário” [1], é mais ou menos como aquela típica e famosa propaganda que as mães fazem dos seus filhos para as amigas, porém, no jogo serão listados pontos positivos e negativos do “filho”. E você como “mãe-criadora” de Kendra Berkeley e Lionel James terá que nos dar 5 pontos positivos e negativos dos dois.




Qualidades: leal, focada, objetiva, empática e forte.
Defeitos: impulsiva, sonhadora e “ingênua”.




Qualidades: leal, esforçado, carinhoso e dedicado.
Defeitos: impulsivo, imaturo e egoísta.

6. Se pudesse escolher um personagem da série Collide para ser durante um dia, quem seria? Por quê?

Eu seria a Louise. Porque ela é descontraída, divertida, fala tudo o que pensa. Além de ser bem resolvida.

7. Já foi comentado nas redes sociais que você estaria preparando um Crossover entre o livro “It Was Always You” e um dos livros da série, é verdade? Se sim, o que os leitores podem esperar desse momento?

Sim! Gabe, personagem de IWAY irá aparecer em AWC muito em breve. Acho que será divertido vê-lo como monitor do acampamento de verão que Lionel James e cia estarão.

8. No primeiro capítulo do livro você anunciou a criação de uma playlist no Spotify. Mas , em sua opinião, qual seria a “música tema principal” dos protagonistas?

Caraaaaamba! Essa playlist tem quase 400 músicas. É difícil escolher apenas uma, mas eu diria que nesse primeiro livro da série, “Paper Love” da Allie X é o que mais tem a ver com eles. Inclusive, essa é a música do booktrailer.


9. Já pensou em comercializar suas obras literárias?

Já pensei sim, mas eu gosto muito de postar gratuitamente no Wattpad. Nem todo mundo poderia comprar o e-book ou o livro físico. Eu escrevo por amor, então ainda tá um pouco “distante” de mim a ideia de ganhar dinheiro com isso.

10. Um recado para os leitores:

MUITO OBRIGADA por vocês que me acompanham, que estão caminhando lado a lado comigo, que me incentivam a continuar fazendo o que eu amo. Cada conquista é nossa. Eu amo cada um de vocês, imensamente.
💫
Então, essa foi a minha primeira entrevista realizada para blog! 
Fiquei super feliz e agradecida pela disponibilidade e carinho da Bianca, que mesmo na correria do dia-a-dia ela parou e respondeu as perguntas (risos)!

Muito obrigada!!!

@nasnuvensblog_
Beijos, meus amores!! 💋
E, até o próximo post.... 

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Resenha: Sempre com Você #3


Sinopse: Para Gabriella Martine, ser assistente de Zach Montgomery é um desafio sem fim, embora sua formação e competência sejam inquestionáveis. Por pertencer a uma família rica e poderosa, ele vive de acordo com as próprias regras e não se submete a ninguém, mas isso não intimida Gabriella. Acostumada a lidar com homens teimosos, ela nem se importa com o fato de Zach ser inteligente, carismático e… maravilhoso. O mundo perfeito do rapaz, entretanto, vira de cabeça para baixo quando um acidente durante uma escalada o deixa cheio de fraturas, irritado e altamente dependente. Em sua lenta batalha pela recuperação, Gabriella sempre esteve ao seu lado e, à medida que Zach começa a ver a assistente com outros olhos, é forçado a avaliar o que realmente significa ser um homem digno do amor de uma mulher tão espetacular.

Autora: Samantha Chase
Série: The Montgomery Brothers
Primeira publicação: 2017;
Editora: Universo dos Livros;
Gênero: Ficção, Romance Contemporâneo;
Nota (0-5): 💋💋💋💋

“– Eu realmente gosto de você, Gabriella. Tudo o que você fez por mim... bem... Não sei como dizer o tanto que sou grato. Sempre cuidou de mim, desde o primeiro dia, e não sei por quê. Você devia ter me mandado à merda há muito tempo.”


Sempre com você da autora Samantha Chase é o terceiro livro de uma série de três histórias independentes, que contam um pouco sobre a vida dos irmãos Montgomery. Antes dele tivemos o do casal James e Selena (“De Volta para você”); Summer e Ethan (“Feito para você”) e agora nessa nova aventura nós podemos adentra mais a fundo na vida do mal-humorado e aventureiro Zach Motgomery e da certinha e competente assistente executiva Gabriella Martine, que durante a jornada de recuperação de um grave acidente com Zach, eles ganham vários empurrões e uma torcida perfeita do tio favorito e com talento para cupido-casamenteiro, William para que finalmente fiquem juntos.



A história começa com um grande dilema entre Zach não estar colaborando em nada com a sua própria recuperação, assim, obrigando ao pai e ao tio ameaçarem de despedi-lo do cargo de CEO na empresa Montgomery em Seattle. Desesperada e prestativa, sua assistente Gabriella concorda com William, tio de Zach de tentar ajudar o rapaz a voltar aos poucos ao trabalho. O que poderia ser visto por muitos como um baita incentivo, porém, de inicio o rapaz vê aqui como uma palhaçada, já que estava escondido dentro de casa a mais de três meses se recusando de ser visto pelo mundo.

“– Você sempre esteve ao meu lado, mesmo quando eu não merecia. Eu quero... Eu preciso que as coisas voltem a ser como costumavam ser. Se vou me recuperar e voltar para o meu cargo na empresa, vou precisa que você esteja ao meu lado. Por favor, Gabriella. Eu preciso de você”


Narrado em terceira pessoa, a autora cria um ambiente incrível entre ambiente, pensamento e ações dos personagens. Ela nos proporciona durante toda a leitura um contato direto com os as fragilidades, os medos e a luta que os protagonistas enfrentam e ainda nos presenteia com a transformação de cada um deles. Sim, o Zach Montgomery é grande idiota, um chefe abusivo, impulsivo e baita egoísta com a Gabriella, uma mulher que o que tem de excelente  profissional tem de sofredora na vida pessoal.

No início, não temos os verdadeiros motivos pelo qual Zach “não gosta” da Gabs, mas a medida em que os personagens vão interagindo vemos os segredos desaparecendo e a verdade prevalecendo; O que sem dúvidas, não é fácil para nenhum dos dois. Descobrisse que Zach tem uma baita queda pela Gabriella, mas que por uma fofoca entre colegas, a garota acaba sendo considerada uma grande “Papa-Executiva” (ou seja, que gosta de namorar os chefes) e Zach acaba penalizando a coitada com todo o seu mal humor e falta de respeito!

Pesado... Mas como diz o ditado “O que faz aqui, paga aqui”, Zach acaba quase perdendo de vez a Gabs, mas, antes disso, a convence de lhe dar uma última chance para fazer a coisa certa. Tudo fica na paz do senhor! E nessa fase  casal, nós vemos uma conexão lindo entre eles, só amorzinho; vemos um Zach mais gentil com todos a sua volta, cooperando com a própria recuperação, em contra partida vemos um lado até engraçado da Gabriela, a viciada em organização, que surta por estar dividindo  suas coisas entre seu apartamento e a casa de Zach.


“– Você precisa de mim como sua assistente ou como sua namorada? Ou deveria ser uma coisa só?”


Nessa história, não existe vilão em pessoa, apenas problemas reais que em sua maioria prendem os protagonistas de realmente seguir em frente com suas vidas. Bem, enquanto Zach luta com a ideia de voltar a ser um “homem completo” devido aos traumas sofridos após sua queda durante a escada, Gabriella luta contra o desprezo de sua família egoísta e hipócrita; assim como, sua passividade e aceitação em relação a tudo o que lhe acontece (observação: ela já tem as roupas, os sapatos e até mesmo o boy para se tornar uma "it girl", a única coisa que lhe falta mesmo é o esprito de mulherão super-poderosa!). E, é justamente entre essas situações que um fantasma do passado volta à vida da nossa querida Gabs para colocar a sementinha da confusão e da discórdia na cabeça do impulsivo Zachary.

E após muitos altos e baixos, Zach percebe que por causa da sua insegurança e egoísmo, ele foi o único culpado por afastar a mulher por quem sempre foi apaixonado. Então, ele, juntamente com o apoio de seu tio-cupido-casamenteiro e do resto da família – que assim como durante toda a trama – ajudam os pombinhos nessa última e mais importante reviravolta do destino.


“– Se você pensou, por um minuto sequer, que eu contrataria uma jovem, solteira e que usasse saltos altos para trabalhar para você, então está completamente louco. Você é meu, Zach Montgomery. Todo meu.”

E para finalizar, devo confessar que desde o instante em que vi a capa do livro “Sempre com Você”, eu pensei que o rapaz retratado nela fosse o ator lindo- e-talentoso, Ryan Guzman; já mulher da capa poderia ser a cantora e atriz, Jennifer Lopez e pode acreditar que até mesmo após as descrições dos personagens, eu não pude parar neles dois como a minha Gabs e o meu Zach.


Além dessa questão de personificar os protagonistas, bem... Eu adoro criar playlist para os meus casais favoritos ou até mesmo para os meus livros. E como isso não poderia faltar no livro da Samantha Chase, a canção tema escolhida para os meus pombinhos- cão-e-gato-lindos-de-morrer foi: I hate u, I love u de Olivia O’brien.



Espero que gostem!

Abraços e beijos,

Maria Clara Vieira.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Beijar e Chorar: 1 em 3,5 bilhões de tipos de amor.


Filme: Beijar e chorar (2017)
Gênero: Drama/ Filme de Esporte
Direção: Sean Cisterna
Atores: Sarah Fisher, Luke Bilyk e outros.
Data de lançamento mundial: 21 de maio de 2017
Nota: 10!!! (sem dúvidas)

"Prometa-me que sempre sorrirá"

"Trate o triunfo como funeral e o funeral como triunfo. Significa que temos o poder de escolher entre sorrir ou não sorrir"

O filme "Beijar e Chorar" é baseado em fatos reais, que retrata a história da patinadora canadense Carley Allison, que após ter a chance de competir na equipe Elite de patinação no gelo, seu sonho é colocado em segundo plano quando acaba sendo diagnosticada com um câncer raro. Ela se torna 1 em 3 bilhões e meio de pessoas e mesmo doente, Carley não desiste de sua paixão pela música, o que a faz ver a vida de forma otimista e nunca perde o sorriso no rosto. Isso acaba chamando a atenção das pessoas e também servindo de incentivo e inspiração para sua família e amigos, que a apoiavam contra o câncer.

(acionar a legenda no vídeo)

O filme mostra para aqueles que assistem indícios de como a vida pode ser e é frágil, assim como inexplicável. Um dia estamos no topo e no momento seguinte podemos estar lutando pela vida. Para muitos isso pode ser revoltante, porém, a história dessa jovem é uma linda mensagem sobre superação, disciplina, determinação e escolhas.

Escolhas, por que a Carly poderia muito bem não aceitar seu estado e parar de viver positivamente. Mas, ela aceita a situação e de forma otimista quebra qualquer tentativa das pessoas lhe colocarem para baixo e dizerem que ela não conseguirá vencer o câncer.

Uma coisa que eu adoro fazer é ler os comentários daqueles que já assistiram aos filmes e algo que me chamou atenção nos de "Beijar e Chorar" foi como as pessoas se surpreenderam com a forma que o namorado da Carley, o John Servinis, continuou ao lado dela mesmo sabendo que sua situação poderia piorar.

Bem, na minha opinião, essa atitude dele pode ter sido interpretada como extraordinária ou surpreendente, por que simplesmente hoje em dia o mundo está tão cheio de atitudes egoístas que quando vemos uma pessoa apoiando outra em um momento delicado da vida de uma delas, já vemos aquele ser como excepcional. Mas John era amigo e namorado dela, se importava e a amava de verdade. Forma linda de mostrar seu amor!

(Carley Allison e seu namorado, John Servinis na vida real)

A verdadeira Carley Allison foi uma patinadora e cantora que inspirou e continua inspirando muitos jovens ao redor do mundo, mesmo após seu falecimento aos 19 anos. Até o ano de 2015, ano do seu falecimento, ela produzia vídeos na plataforma Youtube. E de forma emocionante e tocante, algumas das músicas que Carley cantou foram regravadas por Sarah para a trilha sonora do filme.
As músicas "I Loved You"(de sua autoria) e o cover "Human" da cantora Christina Perri simplesmente encheram meus olhos de lágrimas.
Lindo demais!!


Eu fiquei tão emocionada com toda história, que decidi procurar saber um pouco mais sobre a produção cinematográfica, além de anotar algumas curiosidades:

1. Na vida real, Sarah Fisher e Carley era melhor amiga e a atriz vivenciou
de perto a luta da amiga pela vida, desde o momento que descobriram a doença. Sarah interpretou Carley no filme. E regravou a música 'I loved you" na casa da própria Carley, no mesmo piano que a jovem a compôs.



2. A produção de "Beijar e Chorar" levou em torno de seis meses e muitas das cenas foram feitas em locais, onde a verdadeira Carley viveu. A escola, a antiga casa da família e hospital. O processo de filmagem e construção da personagem para o filme foi um reencontro especial entre a atriz Sarah, os familiares da jovem retratada e seu namorado na época, John.

(Família Allison e John Servinis)




(Atores e diretor de Beijar e Chorar, na premiere do filme no Canadá)

3. O termo "Beijar e Chorar", que foi dado também como nome da produção cinematográfica canadense. tem haver com um entre vários jargões do mundo da patinação. Isso eu só fui entender já no final do filme quando a personagem explicou o significado. Basicamente, esse termo é usado pelos patinadores para destinar o local onde eles devem esperar por suas pontuações.

4. "Beijar e Chorar" está disponível no youtube, dublado e em boa qualidade audiovisual, deixei marcado no nome do filme o link do mesmo para quem quiser assistir e se emocionar com o enredo.

Espero que tenham gostado da resenha, assisti ao filme na terça-feira e desde então estava louca para escrever sobre ele.
xoxo,
Maria Clara Vieira.


Descanse em paz, anjinha!!!
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